sexta-feira, 4 de setembro de 2009




Alerta Climático

Uma conferência realizada nesta quinta-feira, 03, pela ONU, alertou sobre um possível desastre econômico em virtude do aquecimento global. Segundo uma comissão de especialistas da ONU, em 2007 a previsão de aumento do nível dos mares para o final deste século era de 18 a 19 centímetros, mas eles não contavam com a possibilidade de um acelerado degelo, o que muda totalmente o quadro, elevando estes números para até dois metros, estas estimativas deixam cidades como Tóquio, Nova Orleans e Xangai ameaçadas.
A ONU negocia um novo tratado climático global que irá substituir o Protocolo de Kyoto após 2012, esperando com este impedir um desastre generalizado. Bem, percebe-se que o que preocupa a ONU é um desastre econômico e não ambiental, o que gera polêmica sobre o assunto, sabemos que tudo gira em torno do capital, tudo sempe está relacionado ao dinheiro, claro ele pode resolver muitos problemas, mas tambem causa diversos outros, tanto que nesta mesma convenção o secretario geral da ONU disse que podemos "pagar um preço alto se não agirmos". Os países pobres pedem mais ajuda financeira, os países em desenvolvimento querem que os países ricos ofereçam mais ajuda e por sua vez os países ricos querem que as nações em desenvolvimento se comprometam com metas mais claras em relação ao clima. E nós continuamos esperando que eles resolvam a situação.
Mas sabemos que o tratado não será a única solução para o problema. Já não é de hoje que ouvimos falar no efeito estufa e no quão destruída está a camada de ozônio em virtude de gases poluentes emitidos pelo homem. Apesar do esforço de vários cidadãos e de empresas, não temos obtido sucesso suficiente para desacelerar o aquecimento global. A situação torna-se cada vez mais delicada, ao passo que ações destrutivas do homem tornam-se parte do cotidiano na sociedade. Com fatos como estes só podemos esperar o pior. É preciso que os governos mundiais e os próprios cidadãos despertem desta sensação de que está tudo muito lindo e maravilhoso e tomem providências a curto prazo para impedir, não um desastre econômico, mas uma catástrofe ecológica global.

Dados retirados do Jornal o Estadão.

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