Maconha descriminalizada

Nesta terça-feira, 25, a Suprema Corte da Argentina descriminalizou o uso da maconha. O país é o maior consumidor de cocaína da América Latina, por isso estão mudando a tática do combate às drogas, permitindo seu uso em pequena escala, podendo assim focar nos traficantes e não nos consumidores. O governo quer direcionar os gastos para o tratamento antidrogas e para o combate aos traficantes, já que, segundo o governo argentino " Todo adulto é livre para tomar decisões sobre o estilo de vida sem a intervenção do Estado".

O problema é que não foi determinado um limite para essa "pequena escala", ou seja, cada um vai usar o quanto quiser, quando quiser, o que pode desencadear um aumento de pessoas viciadas. Esse sempre foi um assunto polêmico, uma vez que nunca se chega a uma solução quanto ao uso das drogas. Mas o fato é que liberar o uso da maconha com o pensamento de que os adultos já são bem grandinhos para se cuidarem, não é lá a melhor das ideias, pois grande parte dos problemas dos países são causados por estes adultos "responsáveis".

Vemos essa realidade no uso do cigarro e do álcool, tipo drogas utilizado pelas pessoas como se fosse algo saudável e não prejudicial a sua saúde e a saúde alheia, porque querendo ou não muitas pessoas acabam sofrendo com a imprudência de muitos pelo uso indevido de entorpecentes. Acidentes de carros causados por pessoas dirigindo bêbadas, mulheres que são espacandas por seus maridos e crianças por seus pais, até mesmo pessoas que não fumam acabam tendo algum tipo de nicotina no organismo por ingerir fumaça de alguém que esteja fumando, mesmo em locais públicos (salve lei antifumo).

Todos podem fumar e beber, mas ninguem estabelece o quanto, o resultado? Acabam surgindo mais leis para tentar prevenir os desastres que são causados pela irresponsabilidade das pessoas. Com a liberação do uso da maconha os fatos não serão diferentes, vai ser só mais uma forma de jogar a sujeira para debaixo do tapete, e com tantos problemas surgindo por ai, logo logo vai virar só mais um para sociedade ter com o que se preocupar.